Como lidar com o excesso de sentimento nas relações

A forma de se conectar e desenvolver sentimentos pelo outro vai de cada ser humano. Em alguns casos, existe a possibilidade de demorar meses até desenvolver uma forte sensação de carinho pelo seu companheiro. Mas, por outro lado, a intensidade que está presente constantemente na vida das pessoas faz com que em curto espaço de tempo elas se sintam demasiadamente apaixonadas. A exemplo disso, temos o recente caso da cantora Luíza Sonza, que diante do seu breve relacionamento com Chico Moedas, se entregou de corpo e alma.

Visto que a forma intensa de se entregar nos relacionamentos ocorre cotidianamente na vida de inúmeras pessoas, entenda aqui qual a melhor forma de lidar com o excesso de intensidade. Diversos fatores podem levar pessoas a serem intensas ou “emocionadas” Essa intensidade está relacionada ao tempo de respostas após um estímulo no ambiente, então se eu preciso agir naquele momento, estou sob pressão ou de alguma maneira não tenho tempo para pensar se eu vou agir de acordo ao que sinto.

Vindo ao mundo como uma folha em branca e se desenvolvendo ao longo da jornada de vida, o ser humano aprende sobre a forma de lidar com o turbilhão de sentimentos ao longo do crescimento.

Cada pessoa carrega uma história junto com ela, na maioria das vezes respondemos nas nossas relações de acordo com o que aprendemos na vida para continuar sobrevivendo. Algumas pessoas respondem aos seus traumas e se apegam, outras racionalizam, se afastam e não sentem.

Se apegar a alguém, seja amigos, familiares, relacionamentos amorosos vai depender da troca que essa relação se propões e foi construída, observando sempre que existe uma diferença de intensidade nas relações para comportamentos abusivos, e para identificar precisamos estabelecer os limites dentro das relações que nos propomos.

Na ótica de quem sofre constantemente com o apego emocional, uma pessoas que é muito intensa fazem com que os sentimentos se desenvolvam mais rápido. As conversas intensas e fazer planejamentos para o futuro fazem com que o individuo se apegue a esses pensamentos.

Comunicação:
A construção da comunicação é inimiga da impulsividade, e isso vale tanto para o que você comunica aos outros, quanto ao que você se comunica, nos seus pensamentos sentimentos e ações. Quando você tem os seus valores definidos, você consegue flexibilizar a maneira que se relaciona e reconhece os seus limites.
Cada ser humano sente de uma forma diferente, depende de cada pessoa e de como um quer construir a relação, o tempo é referencial e a forma como cada um lida com ele vai mudar, então nem sempre o que é rápido para um é para o outro, o meio termo disso é construído no diálogo e não na dependência do outro.

Acolhimento e compreensão:
Em função dos inúmeros sentimentos, pensamentos e emoções que cada um lida no dia a dia, é necessário dar brechas para que essas sensações sejam escutadas e entendidas. Na maioria das vezes brigamos mais para não sentir por que é ruim, no lugar disso podemos dar espaço e abertura para acolher, compreender e desenvolver compaixão. Olhar para as nossos valores e para a vida que queremos construir ajuda bastante a não sofrermos por coisas que não são importantes, porém construir uma vida valorosa dói de certa maneira e nos traz conjunto uma sensação de valer a pena viver.

Autoconhecimento
A dica é sempre para se relacionar da maneira que você sinta que não te toma de você mesma e que você consiga ser genuína, empática, vulnerável, se sinta amada e oferte amor. Pensem em como você se sente confortável nas suas relações, escolha com quem quer ser vulnerável e íntimo, busque autoconhecimento, comunicação.

Fonte de pesquisa:  jornal é massa.