O sistema límbico, que é uma região mais primitiva do cérebro relacionada a emoção, é ativado durante o sexo. Outras áreas do córtex cerebral que governam o raciocínio superior, no entanto, ‘deligam’. Como consequência, o ato sexual em si é impulsionado mais pelo instinto e emoção do que pelo pensamento racional.
O sexo faz com que o cérebro libere níveis muito altos de neurotransmissores que ajudam a regular as atividades sexuais. O hipotálamo, que também regula a fome, a sede e as respostas emocionais, além da temperatura corporal, é responsável pelo aumento da dopamina neurotransmissor associado ao prazer e à recompensa por isso a sensação de satisfação e felicidade.
O ato sexual ativa o sistema de recompensa no cérebro, semelhante a outras atividades prazerosas, como comer ou exercitar-se. Isso reforça o comportamento e aumenta a probabilidade de ocorrer novamente.
A ocitocina hormônio que atua com os estímulos que aumentam a excitação sexual e o orgasmo. por isso as mulheres podem ser mais conectadas emocionalmente após o orgasmo graças à oxitocina e vasopressina.
A vasopressina promove sonolência, isso pode refletir as diferenças de gênero, por isso, os homens, onde é mais significativa as mudanças desse hormônio, sentem mais sono após o sexo.
Já a serotonina aumentada durante o sexo ela pode levar a sentimentos de felicidade e paz após a brincadeira. Pode ser útil no processo de qualidade cognitiva principalmente se o sexo for feito de manhã.
A norepinefrina aumenta a excitação, a atenção e a energia ativando o sistema nervoso simpático no cérebro, ela é liberada para aumentar nossos batimentos cardíacos e nos despertar.
No pós – sexo, após o orgasmo, o cérebro libera a prolactina neuroquímica e diminui a dopamina. Essas mudanças pós – sexo pode explicar por que algumas pessoas têm disforia pós – coito, ou sentimentos de tristeza após o sexo que são distintos de sentimentos de arrependimento ou solidão.
As mudanças químicas no cérebro não apenas tornam a experiência mais prazerosa, mas também têm valor evolutivo. O sexo é vital para nossa sobrevivência como espécie. Então faz sentido que o ato seja gratificante, prazeroso e nos torne menos vulneráveis ao desconforto físico que pode interromper o ato.